A ingestão elevada de sal na dieta está associada à hipertensão; a prevalência de hipertensão sensível ao sal aumenta com a idade. Hipotecamos que o Na(+) tecidual pode se acumular em pacientes hipertensos e que o envelhecimento pode ser acompanhado pela deposição de Na(+) nos tecidos. Implementamos (23) a ressonância magnética de Na(+) para medir o conteúdo de Na(+) dos tecidos moles in vivo mais cedo, mas não tínhamos estudado a hipertensão essencial. Relatamos uma coorte de 56 homens e mulheres controle saudáveis, e 57 homens e mulheres com hipertensão essencial. As idades variaram de 22 a 90 anos. (23)Medidas de ressonância magnética foram feitas ao nível da panturrilha. Observamos aumentos dependentes da idade no conteúdo muscular de Na(+) nos homens, enquanto o conteúdo muscular de Na(+) não se alterou com a idade nas mulheres. Estimamos o conteúdo de água com RM convencional e não encontramos aumentos relacionados à idade na água muscular em homens, apesar do notável acúmulo de Na(+), indicando o armazenamento de Na(+) livre de água no músculo. Com o aumento da idade, houve deposição de Na(+) na pele tanto nas mulheres quanto nos homens; entretanto, o conteúdo de Na(+) na pele permaneceu menor nas mulheres. Similarmente, esta diferença de sexo foi encontrada no conteúdo de água na pele, que era menor nas mulheres do que nos homens. Em contraste com os músculos, o aumento do conteúdo de Na(+) foi paralelo ao aumento do conteúdo de água na pele. Quando controlado para a idade, verificamos que pacientes com hipertensão arterial refratária tinham aumento do conteúdo de Na(+) tecidual, em comparação com os controles normotensos. Estas observações sugerem que (23) a ressonância magnética de Na(+) pode ter utilidade na avaliação do papel do armazenamento de Na(+) tecidual na morbidade e mortalidade cardiovascular em estudos longitudinais.