Paradise LostEdit
Chefe entre personagens fictícios com o nome Abdiel é o serafim Abdiel que aparece em Milton’s Paradise Lost (1667), especificamente no Livro V e no Livro VI. Duas passagens do Livro V servem para estabelecer o personagem de Abdiel:
passagem do Livro V
Abdiel, quando entre os serafins
Abdiel, do que nenhum com mais zelo adorou
A Deidade, e os comandos divinos obedeceram
passagem do Livro V
Então falou o Serafim Abdiel, fiel encontrado
entre os infiéis, fiel apenas ele;
Abdiel denuncia Satanás depois de ouvi-lo incitar a revolta entre os anjos, e abandona Lúcifer para trazer a notícia da sua deserção a Deus. Entretanto, quando ele chega, ele descobre que já estão em andamento os preparativos para a batalha. Na luta que se seguiu, Abdiel feriu Satanás, Ariel, Ramiel e Arioch, presumivelmente entre outros. No Annotated Paradise Lost de Asimov, Isaac Asimov teorizou que Abdiel era, de fato, uma representação do próprio Milton. Da mesma forma, em Cyder, Ambrose Philips refere-se a Milton como “aquele outro bardo” e contrasta Milton com seu personagem Abdiel.
No filme Paradise Lost, que deveria ser lançado em 2012, Abdiel foi ambientado para ser interpretado por Djimon Hounsou. Entretanto, a pré-produção do projeto foi interrompida pouco tempo depois, citando preocupações orçamentárias da produtora.
Outros usosEditar
O nome do personagem Abdiel também foi usado:
- por Madeleine L’Engle in Many Waters como um dos serafins
- por Margaret Weis na trilogia Star of the Guardians como vilã
- por Anatole France em The Revolt of the Angels como o “nome angélico” da personagem Arcade, o anjo da guarda inclinou-se a causar a revolta que dá ao romance seu título
- por Steven Brust in To Reign in Hell como o anjo ambicioso que catalisa a disputa entre Yaweh e Satanás que eventualmente resultaria na revolta no Céu
- por Kage Baker in The Graveyard Game como um imortal que mantém certa maquinaria secreta