Nanopartículas magnéticas, que exibem uma variedade de fenômenos magnéticos únicos que são drasticamente diferentes dos seus equivalentes a granel, estão ganhando um interesse significativo, uma vez que estas propriedades podem ser vantajosas para utilização em uma variedade de aplicações que vão desde meios de armazenamento para dispositivos de memória magnética até sondas e vetores nas ciências biomédicas. Neste relato, discutimos as leis de nanoescala de nanopartículas magnéticas, incluindo metais, ferritas metálicos e ligas metálicas, ao mesmo tempo em que nos concentramos no seu tamanho, forma e efeitos de composição. As suas propriedades magnéticas fundamentais como a temperatura de bloqueio (Tb), o tempo de vida do spin (tau), a coercividade (Hc) e a susceptibilidade (chi) são fortemente influenciadas pelas leis da nanoescala e, como resultado, estas relações de escala podem ser alavancadas para controlar o magnetismo desde os regimes ferromagnéticos até aos superparamagnéticos. Ao mesmo tempo, elas podem ser usadas para afinar valores magnéticos incluindo Hc, chi, e remanência (Mr). Por exemplo, o tempo de vida do spin magnético está directamente relacionado com a energia da anisotropia magnética (KuV) e também com o tamanho e volume das nanopartículas. A temperatura de bloqueio (Tb) muda da temperatura ambiente para 10 K à medida que o tamanho das nanopartículas de cobalto é reduzido de 13 para 2 nm. Da mesma forma, H c é altamente susceptível à anisotropia das nanopartículas, enquanto a magnetização de saturação está directamente relacionada com os efeitos de escalonamento dos giros magnéticos de superfície desordenados e segue uma relação linear no traçado de ms (1/3) vs r(-1). Portanto, as leis de nanoescalatização das nanopartículas magnéticas são importantes não só para compreender o comportamento dos materiais existentes, mas também para desenvolver novos nanomateriais com propriedades superiores. Como as nanopartículas magnéticas podem ser facilmente conjugadas com constituintes biologicamente importantes como DNA, peptídeos e anticorpos, é possível construir nano-bio-partículas híbridas versáteis, que simultaneamente possuem funções magnéticas e biológicas para diagnóstico biomédico e terapêutica. Como demonstrado neste relato, as leis de nanoescala para componentes magnéticos são fundamentais para o desenho de características magnéticas otimizadas de nanopartículas híbridas e sua maior aplicabilidade nas ciências biomédicas, incluindo sua utilização como agentes de realce de contraste para ressonância magnética (MRI), componentes ferromagnéticos para estruturas nano-bio-híbridas e vetores translacionais para sensoriamento magnetoforético de espécies biológicas. Em particular, a modulação sistemática da magnetização por saturação das sondas nanopartículas é importante para maximizar os efeitos do contraste por RM e a separação magnética dos alvos biológicos.