Antecedentes: A transfusão maciça (TM) ocorre em cerca de 3% dos pacientes civis e 8% dos pacientes com trauma militar. Embora muitos centros tenham implementado protocolos de MT, a maioria não tem uma política de iniciação padronizada. O objetivo deste estudo foi validar os sistemas de pontuação MT previamente descritos e compará-los a um sistema simplificado de pontuação dependente não laboratorial (Assessment of Blood Consumption score).
Métodos: Coorte retrospectiva de todos os pacientes adultos traumatizados de nível I transportados diretamente do local (julho de 2005 a junho de 2006). Hemorragia Grave Associada ao Trauma (TASH) e McLaughlin calculados de acordo com os métodos publicados. O escore ABC foi atribuído com base em quatro parâmetros não ponderados: mecanismo penetrante, sonografia de avaliação focalizada positiva para trauma, pressão arterial sistólica de chegada de 90 mm Hg ou menos e freqüência cardíaca de chegada > ou = 120 bpm. Área sob a curva característica operacional do receptor (AUROC) utilizada para comparar os sistemas de pontuação.
Conclusões: A pontuação ABC, que utiliza parâmetros não laboratoriais e não ponderados, é simples e precisa na identificação de pacientes que necessitarão de MT em comparação com as pontuações publicadas anteriormente.