Se você está ou não envolvido no mundo do trabalho, a palavra greve será muito familiar para você. Refere-se a uma paragem colectiva do trabalho, chamada por uma secção de trabalhadores ou por um sindicato. Seu objetivo é protestar a fim de exigir melhorias. Etimologicamente, o termo vem do verbo “holgar”, que significa “soprar” ou “respirar”.
O que significa greve?
A greve laboral é uma forma de expressar o desacordo, interrompendo o trabalho e conseguindo melhores condições de trabalho e sociais para os trabalhadores. Uma greve é um tipo de protesto, ou seja, as pessoas manifestam-se parando o trabalho para mostrar descontentamento ou uma disputa coletiva de trabalho. Se o colectivo vem chamar greve laboral é porque as opções anteriores se esgotaram.
O bloqueio não é uma greve, em muitas ocasiões podemos confundir ambos os termos, é antes quando a actividade empresarial é interrompida por uma decisão empresarial ligada a uma disputa laboral.
Tipos de greve existentes
A greve é uma decisão que é tomada colectivamente, e através de um sindicato. Mas há muitos tipos de greve, por isso é preciso concordar qual é a melhor em cada caso:
- Stand-down: trabalhadores ficam ociosos.
- Japanese-style: trabalhadores trabalham o dobro para criar produção excedente.
- Sem ajuda: trabalho lento nas tarefas regulares, afectando assim negativamente o desempenho.
- Revolucionário: motivado para causar desordem política e as suas exigências são sociais e económicas.
- Extrabalho: por causa da relação de trabalho. Eles são ilegais a menos que os trabalhadores revelem em tribunal.
- Solidariedade: ocorre quando os trabalhadores agem em apoio a outros trabalhadores que estão em conflito.
Quais são as consequências de uma greve?
A greve é um direito dos trabalhadores, portanto, de forma alguma eles podem ser despedidos ou punidos. No entanto, se os trabalhadores que estão a efectuar a paragem do trabalho estiverem com contratos suspensos, o trabalhador não tem direito a representação salarial durante o período em que se encontra nesta situação. Além disso, o empregador não pode tomar nenhuma ação ou medida que vá contra o exercício do direito à greve.
No que diz respeito à Segurança Social, enquanto o trabalhador estiver em greve, ele continuará inscrito, apesar de estar numa situação especial, estará em suspensão e, portanto, não receberá o seu salário.
Por outro lado, os trabalhadores independentes e independentes não poderão fazer greve porque não têm contrato de trabalho, portanto, se decidirem fazer greve, terão de ser eles próprios a lidar com as consequências da sua interrupção do trabalho.
As grandes greves que mudaram o mundo do trabalho
Ao longo da história houve diferentes greves que mudaram o mundo, algumas delas são:
- A Revolta Haymarket (Estados Unidos, 1886).
- A Semente da Revolução (Rússia, 1905)
- Lech Walesa e o movimento Solidariedade (Polónia, 1980)
- Lula e os metalúrgicos (Brasil, 1970)